Incidentes de cibersegurança vão acontecer – a dúvida é “quando”

No atual cenário digital, a questão não é mais “se” um incidente de cibersegurança ocorrerá, mas “quando”. Dessa forma, operadoras de saúde, em especial, estão cada vez mais vulneráveis a ataques cibernéticos, principalmente devido à natureza sensível dos dados que manipulam, como informações pessoais e médicas de milhões de pacientes. Tais dados são um alvo altamente atrativo para cibercriminosos.

Diante dessa realidade, é importante que as operadoras de saúde adotem uma postura proativa e estratégica, implementando medidas robustas de proteção e mitigação de riscos.

Neste artigo, exploraremos os principais riscos de cibersegurança enfrentados pelas Unimeds, bem como os potenciais impactos de um ataque. Confira!


Riscos de cibersegurança para operadoras de saúde

O setor de saúde é um dos mais afetados por incidentes de cibersegurança. Um dos principais riscos é o roubo de dados. Informações de saúde protegidas (PHI, na sigla em inglês) são altamente valiosas no mercado negro, podendo ser usadas para fraudes financeiras, extorsão e criação de identidades falsas.

Um único registro médico pode valer muito mais do que outros tipos de dados pessoais roubados, o que aumenta o interesse dos atacantes.

Outro risco crescente é o ransomware, um tipo de ataque em que hackers bloqueiam o acesso aos sistemas das empresas e exigem pagamento para liberar os dados. No setor de saúde, isso pode ter consequências devastadoras, uma vez que o acesso a prontuários e sistemas de agendamento é essencial para a operação contínua e segura de hospitais e clínicas.

Além disso, a interrupção dos sistemas por meio de ataques de negação de serviço (DDoS) pode imobilizar a infraestrutura de TI das operadoras de saúde. Com o aumento da digitalização, sistemas eletrônicos e plataformas de telemedicina são vitais para o atendimento ao paciente, tornando essas interrupções extremamente prejudiciais.


Impactos potenciais de um incidente de cibersegurança

O impacto de um ataque cibernético sobre uma operadora de saúde vai muito além dos custos financeiros. Embora o custo médio de uma violação de dados no setor de saúde seja significativamente mais alto do que em outros setores, chegando a milhões de reais por incidente, os danos à reputação são talvez ainda mais graves.

Isso porque, quando uma operadora de saúde perde o controle sobre dados confidenciais, a confiança dos pacientes, médicos e outros stakeholders é abalada. Reconquistar essa confiança pode levar anos, e algumas organizações podem não conseguir se recuperar plenamente.

Ainda mais grave, no pior cenário, os ataques cibernéticos podem levar à perda de vidas humanas, caso os sistemas de suporte à vida ou monitoramento de pacientes sejam interrompidos ou adulterados durante um incidente.

Isso ilustra o quão crítico é para as operadoras de saúde assegurar que seus sistemas estejam devidamente protegidos e que haja planos de contingência em vigor.


Estratégias de preparação

Uma preparação estratégica e proativa é fundamental para mitigar os riscos de cibersegurança no setor de saúde. Isso envolve um conjunto abrangente de ações que vão desde a avaliação de vulnerabilidades até a implementação de tecnologias de ponta para defesa contra ataques.


1. Avaliação de riscos

O primeiro passo na preparação é conduzir uma avaliação de riscos detalhada. Isso significa identificar onde estão os pontos vulneráveis dentro da infraestrutura de TI da operadora de saúde, incluindo a revisão de softwares, hardware, acessos e políticas de segurança.

Tal avaliação também deve considerar o nível de exposição a diferentes tipos de ameaças, como malware, ransomware, e ataques de engenharia social, como phishing.

Além disso, é importante que essa avaliação não seja feita uma única vez, mas sim de forma periódica. O cenário de cibersegurança está em constante mudança, com novas ameaças surgindo a cada dia, e as operadoras precisam adaptar-se continuamente a essas evoluções.


2. Plano de resposta a incidentes

Mesmo com a melhor segurança, é impossível eliminar completamente o risco de um ataque cibernético. Portanto, as operadoras de saúde precisam de um plano de resposta a incidentes bem estruturado. Esse plano deve ser claro, conciso e testado regularmente para garantir sua eficácia.

O plano deve cobrir as etapas exatas que a equipe de TI e a liderança da operadora devem seguir em caso de uma violação de dados ou outro incidente cibernético. Isso inclui a contenção do ataque, a avaliação de danos, a notificação de pacientes e reguladores (se necessário) e o restabelecimento das operações.

Assim sendo, ter um plano pré-definido permite que a organização aja rapidamente, minimizando os danos e as interrupções nos serviços.


3. Treinamento e conscientização

Um dos maiores pontos fracos na segurança cibernética é o fator humano. Colaboradores mal informados podem, sem querer, abrir portas para ataques. Por isso, o treinamento e a conscientização são fundamentais.

Nesse caso, as operadoras de saúde devem garantir que todos os colaboradores, desde o nível mais básico até a alta direção, recebam treinamento regular sobre boas práticas de segurança, como a identificação de e-mails de phishing, a importância de senhas fortes e a necessidade de relatar qualquer comportamento suspeito.

Campanhas de conscientização podem ajudar a criar uma cultura de segurança cibernética dentro da organização, onde todos entendem sua responsabilidade na proteção dos dados e seguem as melhores práticas para manter o ambiente seguro.


4. Adoção de tecnologias de proteção

Além de processos e treinamentos, as operadoras de saúde precisam adotar tecnologias avançadas de proteção. Isso inclui a implementação de sistemas de detecção e prevenção de intrusões (IDS/IPS), firewalls, criptografia de dados em trânsito e em repouso, e ferramentas de monitoramento contínuo para detectar atividades suspeitas.


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Incidentes de cibersegurança são cada vez mais frequentes no mundo digital, especialmente no setor de saúde, onde a digitalização crescente e a natureza sensível dos dados aumentam a exposição a riscos. No entanto, com uma abordagem proativa e estratégica, as operadoras de saúde podem mitigar esses riscos e proteger melhor seus dados e sistemas.

Para isso, a avaliação contínua de riscos, a criação de um plano de resposta a incidentes, o treinamento e conscientização dos colaboradores e a adoção de tecnologias avançadas são fundamentais.  e estar preparado pode fazer toda a diferença no impacto que esse ataque terá.


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