Entenda como a recuperação do emprego está fortalecendo os planos de saúde e saiba como se beneficiar

Nos últimos anos, o mercado de saúde suplementar no Brasil enfrentou grandes desafios, como o aumento do desemprego e a instabilidade econômica. No entanto, o cenário começou a mudar. A recuperação do emprego e a retomada do crescimento econômico têm criado um ambiente mais favorável para os planos de saúde, trazendo estabilidade financeira e abrindo novas oportunidades para operadoras e beneficiários.

Neste artigo, vamos explorar os impactos dessa transformação: desde o aumento no número de beneficiários até os avanços tecnológicos que estão moldando o futuro do setor.

Meu nome é Rodrigo Garcia, sou Head de Mercado e Produto na Benner Saúde, e te convido a mergulhar comigo nessa análise para entender como aproveitar ao máximo esse momento promissor. Vem comigo!


Crescimento no número de beneficiários

O aumento da empregabilidade no Brasil tem sido um dos principais fatores por trás do crescimento do número de beneficiários de planos de saúde. Isso acontece porque, no mercado privado, muitos contratos são oferecidos como benefícios corporativos.

Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) revelam que, em 2023, o número de beneficiários de planos médico-hospitalares chegou a 51 milhões de pessoas, o maior patamar desde 2016. Esse avanço reflete diretamente a melhora no mercado de trabalho. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no país caiu para 7,7% no segundo trimestre de 2024, uma das menores dos últimos anos.

Setores como tecnologia, serviços e saúde, tradicionalmente associados à oferta de planos corporativos, têm puxado esse crescimento. Uma matéria recente do Valor Econômico destacou que a recuperação de empregos formais – caracterizados por maior estabilidade – está promovendo tanto a entrada de novos beneficiários quanto a reativação de contratos que haviam sido suspensos em momentos de crise.


Estabilidade financeira do setor

Esse aumento no número de beneficiários reflete diretamente na saúde financeira das operadoras. Com mais adesões, as empresas conseguem diluir custos fixos entre um volume maior de clientes, o que melhora a previsibilidade das receitas e alivia a pressão sobre os reajustes anuais.

Para exemplificar, o índice de sinistralidade médio das operadoras, que mede a relação entre receitas e despesas assistenciais, foi reduzido para 80% em 2024, marcando uma melhora significativa na gestão de custos. Isso abre espaço para investimentos em áreas estratégicas, como inovações tecnológicas e programas de saúde preventiva.

Além disso, a ampliação da base de beneficiários cria oportunidades para o lançamento de novos produtos, como planos mais acessíveis para pequenas e médias empresas e a expansão de contratos coletivos por adesão.


Impacto das novas tecnologias

A transformação digital tem desempenhado um papel essencial neste novo ciclo do setor de saúde suplementar. Tecnologias disruptivas, como inteligência artificial (IA), análise de dados avançada e telemedicina, estão transformando a gestão dos cuidados e o relacionamento entre operadoras e beneficiários.

Por exemplo, algoritmos baseados em IA têm permitido às operadoras prever tendências de uso dos serviços médicos, possibilitando ações preventivas em casos que exigem atenção especial.

Além disso, aplicativos de gestão de saúde vêm ganhando popularidade, oferecendo funcionalidades como agendamento de consultas, acesso a resultados de exames e acompanhamento de programas de bem-estar diretamente pelo celular.

Essas soluções não apenas melhoram a experiência do cliente, mas também aumentam a eficiência operacional, reduzindo desperdícios e otimizando os recursos.


Impacto no longo prazo: desafios e oportunidades

Embora o cenário seja promissor, o setor enfrenta desafios que precisam ser superados para garantir um crescimento sustentável. O envelhecimento da população brasileira é um deles.

Dados da ANS mostram que a faixa etária acima de 60 anos é a que mais cresce entre os beneficiários. Isso exige investimentos em cuidados mais complexos e em programas voltados para saúde preventiva, já que os custos assistenciais tendem a ser maiores nessa população.

Outro desafio é a transição para modelos de remuneração baseados em valor, que demandam uma mudança de paradigma nas relações entre operadoras, prestadores de serviços e pacientes. Operadoras que se anteciparem a essas mudanças e investirem em parcerias estratégicas estarão melhor posicionadas no mercado.


Como as operadoras podem se preparar para surfar nessa onda de crescimento?

Abaixo, destaco algumas estratégias essenciais para aproveitar ao máximo esse novo ciclo econômico:

  1. Investimento em saúde preventiva
    Programas que incentivem hábitos saudáveis e o acompanhamento regular dos beneficiários têm o potencial de reduzir a necessidade de tratamentos de alta complexidade, gerando economia a longo prazo.

  2. Adaptação aos novos perfis de consumo
    Beneficiários estão cada vez mais exigentes em relação à transparência e à personalização dos serviços. Soluções digitais e planos flexíveis se tornaram diferenciais importantes para atrair e reter clientes.

  3. Parcerias estratégicas com healthtechs
    O ecossistema de startups de saúde no Brasil está em plena expansão. As operadoras que integrarem soluções inovadoras ao seu portfólio poderão ampliar suas ofertas e entregar mais valor aos clientes.

  4. Educação do mercado
    Investir em campanhas educativas sobre os benefícios da saúde suplementar pode ser especialmente eficaz no segmento de pequenas e médias empresas, que representam um mercado com grande potencial de crescimento.

  5. Foco em ESG (ambiental, social e governança)
    Com a valorização de práticas sustentáveis, as empresas que alinharem suas estratégias aos princípios ESG podem fortalecer a relação com clientes e investidores.


Oportunidades para o futuro da saúde suplementar

Estamos diante de um momento único para o setor de saúde suplementar. A recuperação do emprego e a estabilidade econômica oferecem um terreno fértil para inovação e crescimento.

Operadoras que souberem alinhar tecnologia, gestão eficiente e estratégias voltadas para a saúde preventiva estarão na liderança deste novo ciclo. Mais do que isso, essas empresas terão um papel crucial na evolução da saúde suplementar no Brasil, ajudando a garantir acesso, qualidade e sustentabilidade para milhões de beneficiários.

Conte com a Itecsa para transformar desafios em oportunidades. Estamos prontos para apoiar a sua operadora com soluções inovadoras e sustentáveis que impulsionam resultados e colocam sua empresa na vanguarda da transformação digital.Rodrigo Garcia
Head de Mercado e Produto | Benner Saúde

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